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Tudo sobre a região do Anhanduizinho

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Campo Grande, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2024.

Os mágicos do amador!

A cada rodada eles tiram o coelho da cartola, para agradar a todos os times participantes

Por Gilson Giordano em 30/01/2020 às 09:47

Maroka praticamente “amanhece” na Arena Guanandizão para ultimar todos os detalhes visando o bem estar da torcida e dos jogadores (Foto: Arquivo)

Eles não são mágicos, mas de vez em quando usam desse expediente para tirar o coelho da cartola, outra vez, usam o “jogo de cintura” para agradar a todos participantes dos campeonatos por eles promovidos.

Essa é a “luta” quase que diária dos promotores e responsáveis pelos campeonatos disputados nos bairros da região do Anhanduizinho.

Vez ou outra, um dirigente solicita o adiamento do jogo dele, pelo fato de ter compromisso em outra competição. Claro que do outro lado, o outro dirigente não gostou pelo adiamento. No entanto, depois, mais à frente, o dirigente que não gostou do adiamento é o solicitante e o solicitante de hoje é quem não gostara do adiamento. Assim é o dia-a-dia dos organizadores, além de demarcar os campos, colocar as redes e depois tirá-las, juntar as súmulas dos jogos para fazer a classificação, anotar os jogadores que receberam cartões amarelos e vermelhos, quem fez os gols, afinal, em todos os casos citados, no “frigir dos ovos” serão conhecidos os finalistas e os artilheiros dos campeonatos.

Na Arena Guanandizão, localizada na parte externa do ginásio do mesmo nome, localizado no Jardim Nhanhá, no bairro Piratininga, o responsável é Maurio Martins Maroka. Na arena Campo Nobre, no Jardim Campo Nobre, no bairro Centro Oeste, o responsável é Julio César Souza Silva no Jardim Uirapuru, no bairro Los Angeles, o responsável e Esmeraldo Campos, na Vila Antunes, no bairro Alves Pereira, o responsável é Josias Cassiano, No bairro Alves Pereira, sob a responsabilidade de Antonio Bogarim, “Tony Gol”. Esses são alguns dos organizadores dos mais tradicionais campeonatos de futebol amador disputados na Capital de MS e para eles, não tem o “domingo” que se torna um dia “sagrado” e ficam envolvidos com o futebol às vezes esquecendo ate mesmo dos familiares.

Arena Guanandizão

Reunindo 32 times divididos em duas competições de categorias diferentes, tendo apenas um campo para a realização dos jogos e os jogadores inscritos em outros times que também participam de outros campeonatos espalhados pelos bairros da Capital do Estado é na prática, uma difícil tarefa para o promotor e organizador dos eventos esportivos.

No entanto, o responsável é o ex-jogador Maurio Martins, conhecido pelo apelido de “Maroka”, que além das “mágicas” tem também usando jogo de cintura para contornar os problemas desse tipo, que surgem aos fins de semana e aos poucos, ao lado do major Centurião, vão conseguindo colocar em dias a tabela elaborada previamente antes dos inícios das competições.

Conforme as suas explicações, além de ter times inscritos em duas ou mais competições, têm também os jogadores que disputam por outras equipes e acabam dificultando o time que ele defende na competição disputada na Arena Guanandizão e com isso, acontecem sempre às solicitações dos adiamentos dos jogos.

“Domingo (26), passado, por exemplo, foram disputadas as finais nas Moreninhas II, no Ajala e nesses campeonatos têm jogadores daqui (Guanandizão) que defendem outros times e com isso, temos que levar em consideração, mesmo porque fazemos o campeonato para eles”, explicou Maroka.

Os campeonatos nas categorias Master 40 anos e super Master 50 anos, estão na 4ª rodada, no entanto, ainda têm times que não estrearam.

Na categoria Master 40 anos, por exemplo, ainda não jogaram os times do Garolle Seguros, Hortifruti Santa Rita e Segurágil/Chácara do Silvinho, com dois times na master 40 anos e na categoria Mega Master 50 anos, para atletas com idade até 50 anos, falta entrar em campo o time do Tênis Clube.

Enquanto os times deles não entram em campo, fora dele, Edilson (camisa branca), o sargento aposentado Nelson (vascaíno) e o professor André, assistem jogos dos adversários (Foto: Divulgação)

“Temos que contornar os problemas, mas com jeito tudo acaba dando certo e todos ficam satisfeitos, pois disputam os campeonatos na arena Guanandizão e em outros bairros também. Isso que nos queremos o congraçamento dos jogadores no campo de futebol”, disse Maroka, sem se esquecer da importante participação do major bombeiro Centurião que tem também contribuído e muito pela modalidade.

“O Centurião (major), tem sido o meu braço direito aqui na Arena (Guanandizão), pois às vezes tenho que estar em outros eventos no Jockey Clube, com as partidas do futevôlei e ele quem fica administrando tudo aqui e por isso que os eventos realizados nessa região têm dado certo, graças ao major Centurião também, que não mede esforços para dar a sua parcela de contribuição em prol do desenvolvimento de toda região”, afirmou Maroka.

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